Feb 13, 2007

A parada da parada

Aproveitando minhas leituras semióticas, ilustro meu atual momento brevemente (e talvez porcamente) com um dos movimentos recorrentes em análises discursivas deste tipo. Todo movimento pressupõe seu próprio fim. A existência de algo, qualquer algo em qualquer tempo, já apresenta, quando se inicia, a inefabilidade de seu término. A semiótica então nos apresenta um conceito análogo que opera neste momento de "parada", que é o seguinte: toda parada, assim como qualquer movimento comum, também é composta antecipadamente de seu fim e este também se constitui invariavelmente insusbtituível. Trata-se da parada da parada, um movimento necessário para que o universo seja dinâmico e renove suas possibilidades de ato. Sinto-me às vésperas deste segundo momento. Viva Hjelmslev!

No comments: