No domingo último tive um grato encontro. Há muito tempo, um velho amigo, muito mais poeta do que eu, havia desistido, ou temporariamente preterido seus escritos, para poder envolver-se mais em assuntos sócio-políticos. Conversamos à moda antiga sobre arte, papel do artista, concepções estéticas e estáticas, possibilidades contemporâneas e afins. Depois peguei-me a pensar na impossibilidade de haver muitos como ele por aí. Não seria de bom tom tantos que pensem tanto como ele. Em homenagem, um poema simples do ano passado:
Mirisola
enquanto não sou
obrigado
trabalho
com arte
o ofício do necessário
Tímido pela falta de inspiração, apesar dos diversos motivos atuais para inspirar-me.
Nov 28, 2006
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