May 5, 2009

O ser e o nada

Ando como sempre. Produzindo... produzindo... Não há mais sentido em retirar tudo da alma para pôr num símile de alma que é uma pasta do windows. Estou neste limiar estranho onde se torna difícil delinear as coisas, dar sentido às coisas. Seria menos angustiante ouvir delas mesmas, as coisas, baixinho, a confidência íntima sobre qual o sentido de suas vidas. Mas nada! É tudo um extenso e angustiante silêncio. Salvo uma ou outra nota consonante, o resto não existe. O que realmente me tira o sono, se querem saber, ou se não querem, é que todos vivem, até felizes, nesse resto inexistente, enquanto as notas raramente encontram alma que lhes guarde. Abaixo, o poema que fiz pro quase choro de uma amiga.

5 comments:

Lola Davi said...

Faz dias que to tentando comentar esse post. De qualquer modo comentário de fã não conta, né? Então não vou dizer nada, pq o que eu queria dizer é justamente o que ta subentendido. Sacou? :p

Anonymous said...

Olha rapaz....

pode abrir a contagem regressinva

7...8... 9... 10

knock out

Alice Sant'Anna said...

guto, muito obrigada pelo comentário no blog. é claro que pode adicionar! lindo o poema da gota.

beijo

Guto Leite said...

Obrigado sempre pelos comentários! Todos especialíssimos e poetas, o que me dá uma dose exagerada de aconchego (em tempos necessários pra mim).
Beijo na alma de todos e muita arte, sobretudo!

Renata de Aragão Lopes said...

"enquanto houver palavras como rolhas"
Adorei especialmente isso!