Apr 30, 2009

O eterno retorno

Sou um pouco radical quanto à poesia brasileira (lê-se: chato) e tenho me tornado cada vez mais restritivo. Sinceramente não afirmo de boca cheia tal fato, mas com uma tristeza lenta, uma sombra sobre o peito. Hoje o e-mail de um amigo me lembrou que há muito eu havia lhe falado: "mesmo com todas as falhas do Concretismo (e o inevitável desdobramento pra poesia-power-point, acrescento), não podemos esquecer que foram eles que nos alertaram para a materialidade do verso". Eis aí, no guto obsoleto, um começo possível para o contragolpe da minha lassidão romântica sobre o meu purismo crítico. No caminho, que encontre Drummond e João Cabral (alguém carrega a Bandeira?), e que marchem!
Abaixo, um poema.


2 comments:

Beatriz said...

Ah, Guto! Cada vez mais penso nisso. Carrego sim. só não sei se consigo, além de carregar, construir, tecer assim!;))
Muito bom, muito bom

Beatriz said...

mais ainda.: sua proposta é o melhor caminho. belo tempero. Delicioso e difícil achar o ponto.