Só um poeminha...
Dois e trinta
nas imensas barcas metálicas do engano
não há poesia
há queixos de lado vistas ardentes pálidas
melancolias
antes do crepuscular estado lírico
os músculos rangem conjuntamente
dando-se por organismo
e as falas – barcas metonímicas – destriunfam
diluídas no barulho
um gorro negro de olhos encobertos balança a cabeça
negativamente
a atenção de uma mulher feia
ancora suas esperanças
há um cordão místico e imaginário
bips toques lábios
confessionários invisíveis
os átimos seguintes urgem no ar
desnecessários os olhos-desesperos da mulher feia
Jul 13, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Não sei se há interesse em comentar uma coisa que não entendi, mas sinto que ao não dizer nada, ignoro alguém que falou comigo...
Enfim... Não entendi, por isso não sei se gosto ou não. Só sei que não gostei da sensação que tive enquanto o lia. Vai ver é isso mesmo que é suposto...
Post a Comment