Aug 11, 2008
Fôlego de leitura
Depois de dias seguidos postando poemas, resolvi dar um tempo pro fôlego. Não que não tenha escrito muito, seguidamente (talvez efeito da morte iminente que me escuta à espreita), mas é que talvez o poema seja algo mais homeopático do que intermitente. Talvez uma imensa besteira, mas tendo a acreditar que à prosa esteja reservado o tratamento dia após o outro, continuamente. O poema não, até dos mais despretensiosos podem revirar o leitor em suas certezas. Lembro-me de um poema de Adília Lopes, por exemplo (sim, mudei de idéia): "Podia ser muito feliz / se não fosse muito infeliz". Perfeito!
Só um louco abre um livro de poemas no intuito de leitura.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
8 comments:
Produção compulsiva diante da morte iminente, sei como é, rs.
E é verdade um livro de poemas não tem fim nem começo,um dos aspectos da poesia que mais me fascina é esse, possibilidade ilimitada de leituras, pelo menos os grandes poetas conseguem isso, há livros que me acompanham há anos , que não se esgotam, poetas que crescem e se expandem a cada vez que ditamos os olhos sobre eles. Abraço e até.
p.s muito bom o traço do rapaz, econômico e direto.
Ou como diria o woody allen
eu seria tão feliz se fosse feliz..
heheh
ah! mas eu queria mais um poeminha teu hj!
Justo hoje, guto?
tava precisadinha de uma dosezinha...
bj, f
'brigada, querido pela dosezinha personalíssima.
'dorei! Bj, f
Viu? até virei de frente prá sorrir pra ti!
hehe
Oi Guto! Recebi o seu recado no Blog e fiquei muito feliz! Que cançao voce escreveu sobre Madrid?
Obrigada!
Karen
Caríssimos, mesmo no fôlego, conto sempre com o diálogo requintado de vossas senhorias. Não sei por vocês, mas sempre me engrandeço muito com os apontamentos e impressões que encontro por aqui. Salve William, Éverton, Flávia e Karen, plageando Vinícius!
p.s.: Will, remeti a crítica ao dono do traço, que se alegrou com o comentário!
Thaank you for sharing
Post a Comment