Saudações, queridos! Embora eu esteja criando bastante (poemas, canções e contos, principalmente), tudo tem me saído de maneira muito confusa nestes dias. Como se esperasse na folha um embalo sem jeito, para depois tomar uma forma mais propriamente minha, que ame e apresente aos outros com um orgulho comedido. Por essas imperfeições, eximo meus eventuais leitores de tal desconforto. Aliás, até mesmo os exorto a ter em mãos aqueles que erram bem menos do que eu (não estou sendo argumentativamente rígido): Baudelaire, Pessoa, Dante, Shakespeare e companhia. Não, não indico qualquer brasileiro. Dos que conheço, e mortos, todos erram igual, senão pior! Há até alguns que erigem suas estátuas no túmulo de nossa frágil cultura majoritariamente iletrada, mas "deixai os mortos em paz". Dos vivos, há um e uma que são sublimes, mas omito seus nomes por egoísmo de leitor. Sim, eu sei que todos esses são incomparáveis e não devo me sentir miserável por não versar como eles, mas o que posso fazer? Tem dias que aquela criança que seus pais prenderam há tempos dentro de você acorda com mania de grandeza. Como o adulto a mantém dentro da jaula, sigo modesto, mas imensamente decepcionado com minha mediocridade.
p.s.: tudo é fictício!
Aug 27, 2008
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4 comments:
Saudações, querido! (volto outra hora, então)
bj, f
ah, meu caralho! venho aqui e tudo mudou!!! que p. é essa, mano? saudade!!!
Ao samba!!
Ao samba!!!
AO SAMBA!!!!!
Olá, queridos. Obrigado pelo entendimento e pelos votos... Tá, não mudou nada, a mesma pilhéria de sempre. Saudades também... Arte (e samba!) a todos.
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