Não sei se é comum, mas vira e mexe bato à porta de algum ser do passado com um teste de D.N.A em mãos exigindo os meus direitos. No colegial, por exemplo, após um absolutamente estúpido esforço matemático, bolei uma nova fórmula pra se descobrir o número de algarismos das mantissas; meu professor, após consultar a universidade, descobriu que um matemático medieval fizera o mesmo. Na universidade, escrevi um roteiro que dividisse as telas e guiasse o foco de atenção (ou desguiasse) pela cor e pelo som; nos processos de filmagem, descobriu-se um filme que utilizava o processo. Nas minhas atuais leituras, descubro e e cummings. Não que seja tudo idêntico (lembro que os filhos não são ipsus litteris seus pais), mas muitos dos padrões lá estão, inconfundíveis! Filhos são por definição menores do que os pais (os últimos homens serão mínimos). É, realmente a originalidade é um pedaço de ar depois do abraço.
poema de meio de
sonho
ser-
iam
os grilos Jesus-
cr
istos
p.s.: há uma forma aqui impossível de ser reproduzida.
you no
tice
nobod
y wants
Less(not to men
tion least)&i
ob
serve no
body wants Most
(not
putting in mildly
much)
may
be be
cause
ever
ybody
wants more
(& more &
still More) what the
hell are we all morticians?
p.s.: in Complete Poems, Volume 2 1936-1962 (1968)
Aug 13, 2008
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1 comment:
Adoro (tb) quando ficas assim, meio maluqunho. adoro poemas maluquinhos...
(no ótimo sentido, claro)
bj, f
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