May 24, 2009
bill
Enfim, trago outro poema, nascido direto da observação de um amigo. Chamo de amigo por impropriedade, não somos íntimos, mas tenho grande admiração pela pessoa e seu carinho evidente pelo filho me emocionou bastante. A uma primeira leitura - é raro para mim mostrar poemas antecipadamente -, minha mãe observou: mas não seria "todas as crianças são negras"? Não, não seria. Falo de cores, não de raças. Não acredito em raças diferentes, somos todos da mesma raça! Aliás, as palavras-cores são muito mais leves e precisas do que as palavras-raças. Muita arte e ótima semana a todos.
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8 comments:
Tem um mistério poderoso em "bill", e o fim da poesia sela o fato que afirmo. No céu, tudo é mácula? A "certeza íntima e solitária" do pai é uma flecha.
Bonito, Guto.
Porra!Você sempre derruba a gente como um encontrão, o poema nos pega de surpresa, na curva do corredor, pá, mas o baque é todo feito de delicadezas.
Bonito!
Te respondi lá!. bjs, querido! f.
Bill é lindo. A imagem do pai debruçado sobre a cabeça do filho é radical.
Vc não quer dizer, guro, vc diz e recria aqui, neste bill um originário estrnaho quase mítico
Muito bonito....
Até eu que acredito seriamente no dever do homem de extinguir a si mesmo fui tocado... hehe
bração!!
Lindo! Arrepiou.
bjs
Lindo meu velho. Escrevo isso como leitor, amigo e pai.
Abração.
Obrigado a todos pelos comentários! Tive receio de fazer o poema desse jeito e fiquei aliviado com a recepção.
Vocês são doses de sábado nos meus dias de sexta.
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